sexta-feira, 3 de agosto de 2012

PRÊMIO MÁXIMO E UM GRANDE DESAFIO



Registrando o  prêmio máximo do Festival de Joinville, acresça-se que pela primeira vez venceu um Grupo Folclórico Étnico, sendo elogiado em todos os sentidos, do traje ao  último movimento coreográfico. Mas uma característica que sempre destacou sua atuação, aqui e em outros países, a convivência entre os pares, que dançam entre si, como pares. Uma das grandes lições que vêm ainda de Antônio Carlos Górski. Grande deve ser o agradecimento às famílias que compreendem, apoiam e são presença atuante, em tempos que nos indicam muito distanciamento destas atividades de parte de crianças e jovens.

Busquem conhecer,  saber como trabalha o JUPEM, as oportunidades  na proporção do tempo de permanência no grupo, evoluir, vivenciar a solidariedade, a amizade, conquistar confiança e segurança de ser quem é.

Janusz Chojecki, mestre sábio e visionário,- coreógrafo por seis vezes - ensina: quem pisa num palco, quem sabe o que é ter um público à sua frente e dar o recado, terá sempre um diferencial em toda sua vida. Imaginem o deste festival! A emoção de todos será eterna! Incomparável,  por certo!

Deve-se louvar os Diretores Artísticos e Instrutores que mantiveram a fidelidade e a precisão desde 1987, quando esta dança estreou com o traje original da Polônia - Kontusz. Pela segunda vez o prêmio máximo de um Festival  de Folclore com MAZUR – Dança Nacional – música do compositor polonês STANISLAW MONIUSZKO: MAZUR ZE STRASZNEGO DWORU – Mazur do Palácio Assustador, com coreografia de JANUSZ CHOJECKI, ou seja:
1996 – FESTIVAL MUNDIAL DE GRUPOS FOLCLÓRICOS POLONESES EM RZESZÓW – POLÔNIA – Diretor Artístico e Instrutor: Rafael Collet.  -  GRAND PRIX entre 26 países e 24 grupos.
2012 – FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE – BRASIL – Diretor  Artístico : William Sawiscki e Instrutor: Rafael Biesiak.
Prêmios: Vencedor na Categoria Dança Popular – Avançado – Também o melhor traje.
                Melhor Grupo do 30o. Festival – prêmio de R$18.000,00, dentre 70 modalidades e de um total de 222 grupos inscritos na Mostra Competitiva.
                  
Sto Lat! Parabéns!

O outro lado da moeda: Todos  têm o compromisso desta hora se repetir, fazendo a seu tempo o que deve ser feito. O brilho deve continuar. Um por todos e todos por um para projetar a imagem pela qual o JUPEM é visto. Chegar ao topo, é apenas uma p
arte. E custa muito e grandioso trabalho por muito tempo, sem nunca acabar, sem nunca esmorecer diante das dificuldades.

Lembramos que sempre foi necessário um abrigo físico. Iniciou onde hoje está, passou pelo Belas Artes/CC 25 de Julho/ JB / novamente voltou à  S.I.R. Rui Barbosa, desde 1988.

E eu, que tive a felicidade e a grande honra de conduzir este grupo por 22 anos, ou seja, metade desta existência, me regozijo com todos os que me antecederam e com todos que compuseram as minhas Diretorias, os voluntários de todas as idades, os colaboradores em horas muito difíceis, e os que hoje me sucedem, fazendo um  apelo para  que  esses ideais que inspiraram  Pe. Walenty  e Irmã Wanda e as conquistas do Grupo continuem SEMPRE dando o norte de respeito, qualidade e preservação deste rico Folclore Polonês.
    
KULTURA NIE MA GRANIC! CULTURA NÃO TEM FRONTEIRAS! (Pe. Walenty Nowacki)
KOCHAJMY SIE! AMEMO-NOS (Ir. Wanda Szymla)

CULINÁRIA E CULTURA



A cozinha de cada país reflete muito mais do que a simples luta pela sobrevivência, ou seja, necessidade de se alimentar, pois representa muito mais do que usos e costumes de um povo, sua organização social, sua cultura.

A nobreza e a plebe mesclaram temperos, ingredientes, carnes selvagens e domésticas e assim se enriqueceram mutuamente, com o passar dos séculos. Uns povos aprenderam com os outros as suas descobertas gastronômicas. Os reis, ao se casarem com princesas de outros países, além de receberem sua esposa, recebiam um séquito de pessoas para os vários serviços e para as Artes. Igualmente o clima, o relevo, a gama de produtos agrícolas, as hortas e os pomares, as frutas silvestres e os animais e seus derivados às vezes são comuns a determinados países, a grandes extensões territoriais. Daí a semelhança nos ingredientes. Porém, há sabores bem específicos no resultado final dos pratos mais representativos da cada etnia, que se conservam até hoje, embora haja sempre muitas novidades na arte dos temperos.

A arte da gastronomia se dilui no dia-a-dia e o esmero da cozinheira nem parece ou aparece quando as pessoas sentam para uma refeição. Mas a cozinha é um laboratório de confidências, de troca de ideías, de descobertas, de confiabilidade. Nada é mais gratificante do que o elogio depois, pois a mesa é um lugar sagrado em que se celebra a vida que nos antecedeu. E a cozinha dá o tom. O alimento elaborado se compõe do espírito e da habilidade de cada um que está envolvido.
       
ENCONTRO DAS ETNIAS POLONESA E ITALIANA
COM O MELHOR DA GASTRONOMIA

Iniciando pela gastronomia o movimento das Etnias no Polo de Cultura / ACCIE, neste sábado, 04 de agosto, 20h, o jantar para se deliciar com os pratos que, neste evento, tem as cozinhas a cargo de: DO GILLÈ e JUPEM. Os bifês estarão abastecidos destes deliciosos pratos numa harmonia de sabores e aromas.

Pierogi salgado            Porchetta romana
Pierogi doce                 Arroz branco
Pierogi de batata         Arroz à grega
Costelinha suína          Batata ao forno
Salada polonesa          Salada / pão