quinta-feira, 26 de julho de 2012

FALANDO EM LITERATURA DISPONIVEL SOBRE A IMIGRAÇÃO...

No ano 2000 iniciamos a elaboração de uma lista de obras com Bernardete Popoaski e Padre Stanislaw Gogulski para disponibilizar a quem pesquisa ou se interessa em ler vários autores e em abordagens diversas. De uma reunião com várias pessoas, sobre este propósito, nasceu o SEMINÁRIO  DA IMIGRAÇÃO POLONESA NO BRASIL, em 2001, com total apoio da URI-Campus de Erechim. Todos que apoiaram e que trabalharam na sua realização e quem participou abriu muitos horizontes relativos  ao tema. Não conhecemos os títulos de todas as obras, mesmo porque  surgem novas, fruto, muitas vezes, de TCCs. Com  muitos cuidados, vamos a uma listagem de obras em Língua Portuguesa. Em Polonesa há preciosidades, nem todas traduzidas. Assim que postar a relação de obras,  quem souber de outras,favor informar para : vandagroch@gmail.com.



Igualmente em 2006, com total apoio  da ACCIE/Polo de Cultura, a Etnia Polonesa deErechim levou a efeito o ENCONTRO CULTURAL POLONÊS, quando aconteceram  OFICINAS de algumas manifestações culturais polonesas.Este crescimento coletivo remeteu a um patamar acima. Agora, com a tecnologia de comunicação disponível, a rede de informações que todos podem buscar é, sem medida, infinita. Porém, assim nos parece, precisamos continuar lendo, escrevendo, realizando encontros para crescimento mútuo e, acima de tudo, muito mais coletivo. Quem lê, pensa. Paulo Freire alerta: “Quem não lê, não pensa,  e quem não pensa será sempre um servo.”


AGORA... JUPEM!



Mas, neste momento precisamos fazer um  intervalo e falar do GRUPO FOLCLÓRICO POLONÊS DE ERECHIM  - JUPEM  -  PRIMEIRO  LUGAR EM DANÇAS POPULARES – Conjunto – Avançada -  NO FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE -  na noite de ontem: 24/julho/2012. Ficarão na história do 30º. Festival de  Dança de Joinville: a data, os bailarinos e a coreografia do MAZUR ZE STRASZNEGO DWORU de JANUSZ CHOJECKI, com suporte da Equipe de Apoio.


Bailarinos:Camile S. Sawicski / Caroline Santos Stefanoski / Challine Mohr / Fabiano Bukowski / Fernando P. Martini / Gregory Pessini / Jean Carlos Poletto / Jeison Lipniarski da Silva / Letícia Paolazzi / Milena Maróstega / Rafael Biesiak(Instrutor) / Tuana Forcelini Pértille / Victória Magda Kaplan / Vinícius de Morais / William Sawicski (Diretor Artístico).
Diretoria: Presidente: Valdir Kaplan / Vice-presidente: Inês Machado 
Coordenadora Geral: Neiva Delazzeri Baidek


Que todos quantos hoje estão na Direção e no Elenco Adulto se sintam recompensados pelo árduo e persistente trabalho, pois em atividade artística,  deste nível, sempre se está começando. Não existe: está pronto!  Vamos para outra obra. Ela é minuto a minuto construída e por pessoas que estavam, estão  e estarão. Pela efemeridade eis porque dever-se-ia valorizar a Arte da Dança no seu instantâneo, toda vez que ela acontece, que se desenha e se desfaz  a coreografia, em contínuos movimentos,  com sincronia,  graça e beleza.


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PARA CONTATOS COM A REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA                    
EMBAIXADA DA REPÚBLICA DA POLÔNIA EM BRASÍLIA
SES Av. das Nações - Qd. 809 - Lt 33
CEP 70423-900 – Brasília – DF
Fone: 61-3212-8000
Site: www.brazylia.polemb.net
e-mail: brasilia.embaixada@msz.gov.pl


CONSULADO GERAL DA REPÚBLICA DA POLONIA EM CURITIBA/PR
Cônsul Geral; MAREK MAKOWSKI
Assuntos Consulares: MAGDALENA MARIA KUCHARSKA
e-mails: curitiba@msz.gov.pl
Secretário Consular: PAULO KOCHANNY
e-mail: secretaria.curitiba@msz.gov.pl
Endereço do Consulado: 
Av. Agostinho Leão Júnior,234 - 80030-110 
Curitiba / PR
Telefones: 041-3019-4662 / fax:41-3019-7909Site: www.kurytybakg.polemb.net

segunda-feira, 16 de julho de 2012


POLÔNIA - POLONESES

POSIÇÃO E POSICIONAMENTO

Observa-se em pronunciamentos, nas  mais diversas ocasiões,  por autoridades e não autoridades, um desconhecimento da contribuição efetiva e eficaz do imigrante polonês em terras brasileiras. Chega de citar a, b, c – e, às vezes, os poloneses.
As razões são muitas. Acreditamos que todos nós podemos trazer luzes e contribuições para iluminar este desconhecimento.

Uma das razões  no Período das Ocupações, quando os imigrantes vinham com Passaportes redigidos na  língua do País ocupante, e tidos como cidadãos deste. O início também foi de muito sofrimento porque, não havendo soberania, não havia quem exigisse do Império/República do Brasil um tratamento mais digno, como aconteceu com outros imigrantes. Ficaram à própria sorte. O que minimizou  as agruras foram: o ativismo de alguns líderes e a assistência religiosa.

Para se situar:
1772 – 1ª. partilha: Rússia – lado Leste; Áustria – Sul e Prússia – lado Oeste.
1793 – 2ª. partilha: Rússia – Leste e Prússia – Oeste.
1795  - 3ª. partilha: Rússia, Áustria e Prússia ocupam o restante do território, desaparecendo como País soberano.
           

QUANDO RECUPERA A INDEPENDÊNCIA?
            Ao final da 1ª. Guerra Mundial: 11/11/1918. Hoje uma Data Nacional.
             São dois períodos  de maior contingente a emigrar: antes da Primeira Guerra  Mundial
 e no período logo após a mesma. A grande massa emigra: para outros países europeus, para  a África e também  transoceano: para as Américas.  Mais tarde, para a Austrália.

IMIGRAÇÃO  - PESSOAS / GRUPOS / DATAS
            O dito popular de que uma mentira, de tanto ser repetida, vira verdade, ignorar a história, vira uma certa verdade. Mas, por convicção e por respeito ao heroísmo desta GENTE COM ASAS, insistiremos em datas e fatos,  num primeiro momento, sem perder de vista a atualidade. Procuraremos sempre informar obras que surgem sobre a presença polonesa em território brasileiro, sempre que tivermos este conhecimento.


LEITURAS ESSENCIAIS PARA UMA oportuna e primeira  VISÃO PANORÂMICA

                  Importante ler estas obras para conhecer alguns fatos – distantes de hoje -  determinantes e, assim, melhor usufruir da grande riqueza em obras de autores – alguns de Erechim - que abordam  a temática da Imigração Polonesa, localizando-a por Estados, Regiões, Municípios, Famílias, o que faremos nas postagens  que virão.
             As  fontes para consulta e pesquisa são muito variadas: bibliografia, casas de  memória, museus, arquivos, locais históricos, cemitérios, pessoas-fonte, organizações polônicas, etc. A bibliografia é muito extensa e rica. E, se contar com a colaboração dos amigos, poderemos tê-la muito completa e atualizada, surgindo obras cada vez mais obras científicas, surpreendentes e inéditas na sua abordagem. O ser humano na sua dimensão histórica, ator e autor da mesma, queiramos ou não, é o foco.

GLUCHOWSKI, Kazimierz. Os poloneses no Brasil. História da emigração e colonização polonesa no Brasil. Tradução Mariano Kawka. Porto Alegre: Rodycz & Ordakowski Editores, 2005.
Gluchowski foi o primeiro Cônsul da República da Polônia a assumir o Consulado Geral em Curitiba – cuja abertura oficial se deu em 19 de março de 1920 – criado quando termina a Primeira Guerra Mundial e  o País volta à sua soberania. Sob sua jurisdição estavam: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Percorreu locais longínquos e descreveu a situação em que se encontravam os Imigrantes e suas famílias. Permaneceu no Brasil de 1º. de janeiro de 1920 a 1º. de maio de 1922.

ENCICLOÉDIA RIO-GRANDENSE. Imigração. GARDOLINSKI, Edmundo. Canoas RS: Regional. 1958. V. 5.

SUPERINTENDÊNCIA DO CENTENÁRIO DA IMIGRAÇÃO POLONESA NO PARANÁ (1973: Curitiba). Anais da comunidade Brasileiro-Polonesa. Curitiba: Gráfica Vitória, 1973. 7v. 136p.
            A maior parte do sétimo volume publica, entre outros artigos, as importantes descrições e análise de viagem com relação à imigração polonesa para o Brasil, do ativista social polonês Antônio Hempel, em 1891. Nesta obra escreve também sobre as colônias polonesas do Rio Grande do Sul.

---.----.Curitiba: Imprimax, 1970. 1v. 130p.
            Aproveitando as comemorações do centenário da imigração polonesa no Paraná, a superintendência das comemorações, editando Anais da Comunidade Brasileiro-Polonesa, publicou documentos históricos. A publicação de tais fontes primárias visa contribuir para o desenvolvimento dos estudos históricos referentes à imigração polonesa no Brasil.


GARDOLINSKI, Edmundo. Escolas da colonização polonesa no Rio Grande do Sul. Porto Alegre/ ESTSLB Caxias do Sul / UCS. 1976.

STAWINSKI, Alberto Victor. Primórdios da Imigração Polonesa no Rio Grande do Sul. Porto Alegre.1999 Edições EST. 194p.

MALCZEWSKI, Zdzislaw [Orgs]. Projeções: Revista de estudos polono-brasileiros. BRASPOL – SOCIEDADE DE CRISTO – CESLA. Curitiba, Edição semestral – Ano I – 1/1999. 103p.

OBSERVAÇÃO: Padre Piton, que viveu no Brasil grande parte de sua vida sacerdotal, retornando à Polônia, registrou suas pesquisas com muita precisão de grande parte do Brasil. Alguns registros são únicos e até desconhecidos. Encontram –se na Universidade Jagiellônica, em Kraków. Alguns escritores brasileiros já pesquisaram na referida fonte, recentmente.

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CULINÁRIA E CULTURA
A cozinha de cada país reflete muito mais do que a simples luta pela sobrevivência, ou seja, necessidade de se alimentar, pois representa muito mais do que usos e costumes de um povo, sua organização social, sua cultura.
A nobreza e a plebe mesclaram temperos, ingredientes, carnes selvagens e domésticas e assim se enriqueceram mutuamente, com o passar dos séculos. Uns povos aprenderam com os outros as suas descobertas gastronômicas. Os reis, ao se casarem com princesas de outros países, além de receberem sua esposa, recebiam um séquito de pessoas para os vários serviços e para as Artes. Igualmente o clima, o relevo, a gama de produtos agrícolas, as hortas e os pomares, as frutas silvestres e os animais e seus derivados às vezes são comuns a determinados países, a grandes extensões territoriais. Daí a semelhança nos ingredientes. Porém, há sabores bem específicos no resultado final dos pratos mais representativos da cada etnia, que se conservam até hoje, embora haja sempre muitas novidades na arte dos temperos.
A arte da gastronomia se dilui no dia-a-dia e o esmero da cozinheira nem parece ou aparece quando as pessoas sentam para uma refeição. Mas a cozinha é um laboratório de confidências, de troca de ideías, de descobertas, de confiabilidade. Nada é mais gratificante do que o elogio depois, pois a mesa é um lugar sagrado em que se celebra a vida que nos antecedeu. E a cozinha dá o tom.


ENCONTRO DAS ETNIAS POLONESA E ITALIANA
COM O MELHOR DA GASTRONOMIA
         A cada encontro as Etnias vão afinando os instrumentos e buscando a melhor harmonia para o benefício do coletivo. Não esperem para última hora. Procurem os grupos étnicos e a ACCIE para adquirir o ingresso, participando de um evento que marcará época, como tantas vezes aconteceu. Reúna oito amigos, reserve sua mesa e, tudo indica, será uma noite inesquecível. Todos se sintam incluídos.
Dia 04 de agosto, às 20h, no Pólo de Cultura da ACCIE:
Pierogi salgado                       Porchetta romana
Pierogi doce                           Arroz branco
Pierogi de batata                   Arroz à grega
Costelinha suína                    Batata ao forno
Salada polonesa                    Salada / pão
Ingressos: ACCIE – 3522-1907 e com os Grupos Étnicos
Valor do ingresso: R$30,00

quinta-feira, 5 de julho de 2012

PODZIEKOWANIE /AGRADECIMENTO


PODZIEKOWANIE /AGRADECIMENTO
             
            A todos que encontrei pelo caminho e que me inspiraram, me corrigiram, me ensinaram a vida, de todas as idades, seja aqui, seja na Polônia A todos que amei e  a todos que não amei o suficiente. A todos que ainda encontrarei pelo caminho da vida, cujo primeiro passo devo aos meus pais. À minha Família toda  que me dá o equilíbrio necessário para continuar crendo na vida e nas pessoas. A todos que me deram oportunidades, para cujo desempenho houve pessoas de valor, ética e sonho, assumindo junto ideias e ideais para o bem coletivo. Por isso pude voar. Todos são minhas asas.


ETNIA POLSKA W ERECHIM - RIO GRANDE DO SUL / BRASIL

ETNIA POLONESA EM ERECHIM – RS / BR

A Etnia Polonesa em Erechim é constituída dos seguintes Grupos Polônicos:

1 - Sociedade Instrutiva e Recreativa Rui Barbosa (12/abril/1931)
Denominação original: MIKOLAJ KOPPERNIK – Nicolau Copérnico
Rua Henrique Schwering, 143
Presidente: Nilton Miguel Groch – 54-9982-2044 – 3321-1074

Ø  Local para: comemorações, festas, reuniões,  locações.  Comporta 150 pessoas.


2 - Grupo de Canto Stare i Wesole Wiarusy (Velhos e Alegres Batalhadores)  (25/dezembro/1967)
Rua Henrique Schwering, 143
Regente: Leocádia Olczewski – 54-3321-3057 / 9111-7130

Ø  Ensaios semanais: 5ª.f  - 19h 30min

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3 - Grupo Folclórico Polonês de Erechim – JUPEM (06/maio/1968)
Rua Henrique Schwering, 143 – fone: 54-3321-4649 (ao final do dia)
Presidente: Valdir Kaplan – 54-9982-1236
Coordenadora Geral: Neiva Delazeri Baidek – 54-9988-2078

Composição: quatro elencos (A / B / Mirim / Adulto) e Músico-Vocal
Ø  Ensaios: Cada. Elenco:  2 x por semana – ao final do dia.
                          Músico-vocal: 1 x por semana.


4 - Centro de Língua e Cultura Polonesa  (09/03/1991)
Funciona na E.N. José Bonifácio – Rua Nelson  Ehlers, 245
Presidente: Leila Tokarski – 54-3519-3198 / 9968-3808
Vice-Presidente: Fábio Krzyszczak – 54–8151-3836

Ø  Aulas: 4ª.f – das 19h 15min às 22h 15min

5 - Grupo da Melhor Idade “Rui Barbosa”(25/04/1995)
Rua Henrique Schwering, 143
Presidente: Maria Fardo – 54-3321-1297
Relações Públicas:: Suzana Szynkaruk – 54-3321-4739

Ø  Encontros semanais: 3ª.f- 14h


PARA ACOMPANHAR ATUALIDADES:

> .Coluna JUPEM – Diário da Manhã – edição: sáb/dom / tb. on line
     Andressa Collet
>   Godzina Polska – Rádio Gaurama – 11h/dom – sintonize: AM 1260
     Grupos do municípios de: Áurea – Carlos Gomes - Erechim
> Coluna Cultura e Turismo – Diário da Manhã – edição: sáb/dom / tb. on line
     Maria Vanda Krepinski Groch

domingo, 1 de julho de 2012

Gente Com Asas - Apresentação

As asas que temos vêm de muito longe: um pai e uma mãe, a família que constituímos com os filhos, noras, genro e netos, os amigos, as escolas que educaram, os grandes mestres e exemplos, as leituras, as pessoas com as quais dividimos gestões administrativas, as opiniões de vários segmentos da sociedade e os embates da vida nos irmanam com várias gerações desta GENTE COM ASAS, gente essa que deixou a Polônia para adotar outras pátrias... e se juntar a outras gentes... e assim desenvolver vários núcleos pelo mundo afora.

Do ORZEL BIALY – da ÀGUIA BRANCA coroada da Polônia e da águia que empurra seus filhotes, uma a um do ninho para aprenderem a voar e, assim, compreenderem o privilégio que é nascer águia, nasce este nome.














Ao iniciar o vôo, falaremos da primeira lembrança familiar: Pai Wladyslaw: “Aprenda a Língua Polonesa. Se não  precisares, não fará mal saberes. O mundo muda muito.” Aprendi aos cinco anos. Recomendação quanto á Mãe Janina, pela vida difícil que ela teve quando criança e moça: SZANUJ MAME! Respeita tua mãe... que muito sofreu. Por isso falaremos daquilo que move nossa ação, ampliando para o universo da História: a presença de gente polonesa – GENTE COM ASAS - no território brasileiro. De forma leve, consciente, consistente, sintonizada com o que ocorre no universo, próximo e distante. Comprometimento com valores e com pessoas do bem.

Falaremos do que observamos no dia-a-dia e de pessoas generosas. Interessa-nos a generosidade num mundo muitas vezes sem braços e abraços, sem olho no olho, sem comprometimento sincero. Colaborar para a construção de relações baseadas na ética, na moral e no respeito para um crescimento mútuo, é nosso desejo.

Enfim, falaremos da VIDA. Pulsante, real, célere. Finita. Falaremos de ideias e de ideais, de causas e de sonhos, de gente que é águia, não o sendo. O que espero: servir de apoio para estudos e pesquisas, dado haver muita procura, não para copiar e colar, mas entusiasmar para a história tecida permanentemente, desde que o mundo é mundo. Diz Mara Bloch: 

“O passado é, por definição, um dado que coisa alguma pode modificar. Mas o conhecimento do passado é progresso que, ininterruptamente, se transforma e se aperfeiçoa.”