As asas que temos vêm de muito longe:
um pai e uma mãe, a família que constituímos com os filhos, noras,
genro e netos, os amigos, as escolas que educaram, os grandes mestres e
exemplos, as leituras, as pessoas com as quais dividimos gestões administrativas,
as opiniões de vários segmentos da sociedade e os embates da vida nos
irmanam com várias gerações desta GENTE COM ASAS, gente essa que deixou a
Polônia para adotar outras pátrias... e se juntar a outras gentes... e assim
desenvolver vários núcleos pelo mundo afora.
Do ORZEL BIALY – da ÀGUIA BRANCA
coroada da Polônia e da águia que empurra seus filhotes, uma a um do ninho para
aprenderem a voar e, assim, compreenderem o privilégio que é nascer águia,
nasce este nome.
Ao iniciar o vôo, falaremos da primeira lembrança familiar: Pai Wladyslaw: “Aprenda a Língua Polonesa. Se não precisares, não fará mal saberes. O mundo muda muito.” Aprendi aos cinco anos. Recomendação quanto á Mãe Janina, pela vida difícil que ela teve quando criança e moça: SZANUJ MAME! Respeita tua mãe... que muito sofreu. Por isso falaremos daquilo que move nossa ação, ampliando para o universo da História: a presença de gente polonesa – GENTE COM ASAS - no território brasileiro. De forma leve, consciente, consistente, sintonizada com o que ocorre no universo, próximo e distante. Comprometimento com valores e com pessoas do bem.
Falaremos do que observamos no
dia-a-dia e de pessoas generosas. Interessa-nos a generosidade num mundo muitas vezes sem
braços e abraços, sem olho no olho, sem comprometimento sincero. Colaborar para a construção de relações baseadas na ética,
na moral e no respeito para um crescimento mútuo, é nosso desejo.
Enfim, falaremos da
VIDA. Pulsante, real, célere. Finita. Falaremos de ideias e de ideais, de
causas e de sonhos, de gente que é águia, não o sendo. O que espero: servir de
apoio para estudos e pesquisas, dado haver muita procura, não para copiar e
colar, mas entusiasmar para a história tecida permanentemente, desde que o
mundo é mundo. Diz Mara Bloch:
“O passado é, por definição, um dado que coisa
alguma pode modificar. Mas o conhecimento do passado é progresso que,
ininterruptamente, se transforma e se aperfeiçoa.”
Lindo! Esta apresentação remete à essa "mágica" que é fonômeno da vida. Um momento para pensar em nós mesmos e em nosso papel no mundo e o que temos feito a respeito dele...
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