domingo, 1 de julho de 2012

Gente Com Asas - Apresentação

As asas que temos vêm de muito longe: um pai e uma mãe, a família que constituímos com os filhos, noras, genro e netos, os amigos, as escolas que educaram, os grandes mestres e exemplos, as leituras, as pessoas com as quais dividimos gestões administrativas, as opiniões de vários segmentos da sociedade e os embates da vida nos irmanam com várias gerações desta GENTE COM ASAS, gente essa que deixou a Polônia para adotar outras pátrias... e se juntar a outras gentes... e assim desenvolver vários núcleos pelo mundo afora.

Do ORZEL BIALY – da ÀGUIA BRANCA coroada da Polônia e da águia que empurra seus filhotes, uma a um do ninho para aprenderem a voar e, assim, compreenderem o privilégio que é nascer águia, nasce este nome.














Ao iniciar o vôo, falaremos da primeira lembrança familiar: Pai Wladyslaw: “Aprenda a Língua Polonesa. Se não  precisares, não fará mal saberes. O mundo muda muito.” Aprendi aos cinco anos. Recomendação quanto á Mãe Janina, pela vida difícil que ela teve quando criança e moça: SZANUJ MAME! Respeita tua mãe... que muito sofreu. Por isso falaremos daquilo que move nossa ação, ampliando para o universo da História: a presença de gente polonesa – GENTE COM ASAS - no território brasileiro. De forma leve, consciente, consistente, sintonizada com o que ocorre no universo, próximo e distante. Comprometimento com valores e com pessoas do bem.

Falaremos do que observamos no dia-a-dia e de pessoas generosas. Interessa-nos a generosidade num mundo muitas vezes sem braços e abraços, sem olho no olho, sem comprometimento sincero. Colaborar para a construção de relações baseadas na ética, na moral e no respeito para um crescimento mútuo, é nosso desejo.

Enfim, falaremos da VIDA. Pulsante, real, célere. Finita. Falaremos de ideias e de ideais, de causas e de sonhos, de gente que é águia, não o sendo. O que espero: servir de apoio para estudos e pesquisas, dado haver muita procura, não para copiar e colar, mas entusiasmar para a história tecida permanentemente, desde que o mundo é mundo. Diz Mara Bloch: 

“O passado é, por definição, um dado que coisa alguma pode modificar. Mas o conhecimento do passado é progresso que, ininterruptamente, se transforma e se aperfeiçoa.”


1 comentário:

  1. Lindo! Esta apresentação remete à essa "mágica" que é fonômeno da vida. Um momento para pensar em nós mesmos e em nosso papel no mundo e o que temos feito a respeito dele...

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