POLÔNIA - POLONESES
POSIÇÃO E POSICIONAMENTO
Observa-se em pronunciamentos, nas
mais diversas ocasiões, por
autoridades e não autoridades, um desconhecimento da contribuição efetiva e
eficaz do imigrante polonês em terras brasileiras. Chega de citar a, b, c – e,
às vezes, os poloneses.
As razões são
muitas. Acreditamos que todos nós podemos trazer luzes e contribuições para
iluminar este desconhecimento.
Uma das razões no Período
das Ocupações, quando os imigrantes vinham com Passaportes redigidos na língua do País ocupante, e tidos como
cidadãos deste. O início também foi de muito sofrimento porque, não havendo
soberania, não havia quem exigisse do Império/República do Brasil um tratamento
mais digno, como aconteceu com outros imigrantes. Ficaram à própria sorte. O
que minimizou as agruras foram: o
ativismo de alguns líderes e a assistência religiosa.
Para se situar:
1772 – 1ª.
partilha: Rússia – lado Leste; Áustria – Sul e Prússia – lado Oeste.
1793 – 2ª.
partilha: Rússia – Leste e Prússia – Oeste.
1795 - 3ª. partilha: Rússia, Áustria e Prússia
ocupam o restante do território, desaparecendo como País soberano.
QUANDO RECUPERA A INDEPENDÊNCIA?
Ao final da 1ª. Guerra Mundial:
11/11/1918. Hoje uma Data Nacional.
São
dois períodos de maior contingente a
emigrar: antes da Primeira Guerra
Mundial
e no período logo após a mesma. A grande massa
emigra: para outros países europeus, para
a África e também transoceano:
para as Américas. Mais tarde, para a
Austrália.
IMIGRAÇÃO - PESSOAS / GRUPOS / DATAS
O dito popular de que uma
mentira, de tanto ser repetida, vira verdade, ignorar a história, vira uma
certa verdade. Mas, por convicção e por respeito ao heroísmo desta GENTE COM
ASAS, insistiremos em datas e fatos, num
primeiro momento, sem perder de vista a atualidade. Procuraremos sempre
informar obras que surgem sobre a presença polonesa em território brasileiro,
sempre que tivermos este conhecimento.
LEITURAS
ESSENCIAIS PARA UMA oportuna e primeira
VISÃO PANORÂMICA
Importante ler estas obras para
conhecer alguns fatos – distantes de hoje -
determinantes e, assim, melhor usufruir da grande riqueza em obras de
autores – alguns de Erechim - que abordam
a temática da Imigração Polonesa, localizando-a por Estados, Regiões,
Municípios, Famílias, o que faremos nas postagens que virão.
As
fontes para consulta e pesquisa são muito variadas: bibliografia, casas
de memória, museus, arquivos, locais
históricos, cemitérios, pessoas-fonte, organizações polônicas, etc. A
bibliografia é muito extensa e rica. E, se contar com a colaboração dos amigos,
poderemos tê-la muito completa e atualizada, surgindo obras cada vez mais obras
científicas, surpreendentes e inéditas na sua abordagem. O ser humano na sua
dimensão histórica, ator e autor da mesma, queiramos ou não, é o foco.
GLUCHOWSKI, Kazimierz.
Os poloneses no Brasil. História da emigração e colonização polonesa no Brasil.
Tradução Mariano Kawka. Porto Alegre: Rodycz & Ordakowski
Editores, 2005.
Gluchowski foi o primeiro Cônsul da República da Polônia a assumir
o Consulado Geral em Curitiba – cuja abertura oficial se deu em 19 de março de 1920
– criado quando termina a Primeira Guerra Mundial e o País volta à sua soberania. Sob sua
jurisdição estavam: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.
Percorreu locais longínquos e descreveu a situação em que se encontravam os
Imigrantes e suas famílias. Permaneceu no Brasil de 1º. de janeiro de 1920 a
1º. de maio de 1922.
ENCICLOÉDIA
RIO-GRANDENSE. Imigração. GARDOLINSKI, Edmundo. Canoas RS: Regional. 1958. V. 5.
SUPERINTENDÊNCIA
DO CENTENÁRIO DA IMIGRAÇÃO POLONESA NO PARANÁ (1973: Curitiba). Anais da comunidade Brasileiro-Polonesa.
Curitiba: Gráfica Vitória, 1973. 7v. 136p.
A maior parte do sétimo volume publica,
entre outros artigos, as importantes descrições e análise de viagem com relação
à imigração polonesa para o Brasil, do ativista social polonês Antônio Hempel,
em 1891. Nesta obra escreve também sobre as colônias polonesas do Rio Grande do
Sul.
---.----.Curitiba:
Imprimax, 1970. 1v. 130p.
Aproveitando as comemorações do centenário
da imigração polonesa no Paraná, a superintendência das comemorações, editando
Anais da Comunidade Brasileiro-Polonesa, publicou documentos históricos. A
publicação de tais fontes primárias visa contribuir para o desenvolvimento dos
estudos históricos referentes à imigração polonesa no Brasil.
GARDOLINSKI, Edmundo.
Escolas da colonização polonesa no Rio Grande do Sul. Porto
Alegre/ ESTSLB Caxias do Sul / UCS. 1976.
STAWINSKI, Alberto Victor. Primórdios
da Imigração Polonesa no Rio Grande do Sul. Porto Alegre.1999
Edições EST. 194p.
MALCZEWSKI,
Zdzislaw [Orgs]. Projeções: Revista de estudos polono-brasileiros. BRASPOL
– SOCIEDADE DE CRISTO – CESLA. Curitiba, Edição semestral – Ano I – 1/1999.
103p.
OBSERVAÇÃO: Padre Piton, que viveu no Brasil
grande parte de sua vida sacerdotal, retornando à Polônia, registrou suas
pesquisas com muita precisão de grande parte do Brasil. Alguns registros são
únicos e até desconhecidos. Encontram –se na Universidade Jagiellônica, em
Kraków.
Alguns escritores brasileiros já pesquisaram na referida fonte, recentmente.
=
CULINÁRIA E CULTURA
A cozinha de cada
país reflete muito mais do que a simples luta pela sobrevivência, ou seja,
necessidade de se alimentar, pois representa muito mais do que usos e costumes
de um povo, sua organização social, sua cultura.
A nobreza e a plebe mesclaram temperos, ingredientes, carnes
selvagens e domésticas e assim se enriqueceram mutuamente, com o passar dos
séculos. Uns povos aprenderam com os outros as suas descobertas gastronômicas.
Os reis, ao se casarem com princesas de outros países, além de receberem sua
esposa, recebiam um séquito de pessoas para os vários serviços e para as Artes.
Igualmente o clima, o relevo, a gama de produtos agrícolas, as hortas e os
pomares, as frutas silvestres e os animais e seus derivados às vezes são comuns
a determinados países, a grandes extensões territoriais. Daí a semelhança nos
ingredientes. Porém, há sabores bem específicos no resultado final dos pratos
mais representativos da cada etnia, que se conservam até hoje, embora haja
sempre muitas novidades na arte dos temperos.
A arte da gastronomia se dilui no dia-a-dia e o esmero da
cozinheira nem parece ou aparece quando as pessoas sentam para uma refeição.
Mas a cozinha é um laboratório de confidências, de troca de ideías, de
descobertas, de confiabilidade. Nada é mais gratificante do que o elogio
depois, pois a mesa é um lugar sagrado em que se celebra a vida que nos
antecedeu. E a cozinha dá o tom.
ENCONTRO
DAS ETNIAS POLONESA E ITALIANA
COM
O MELHOR DA GASTRONOMIA
A cada encontro as Etnias vão afinando
os instrumentos e buscando a melhor harmonia para o benefício do coletivo. Não
esperem para última hora. Procurem os grupos étnicos e a ACCIE para adquirir o
ingresso, participando de um evento que marcará época, como tantas vezes
aconteceu. Reúna oito amigos, reserve sua mesa e, tudo indica, será uma noite
inesquecível. Todos se sintam incluídos.
Dia 04 de agosto, às 20h, no Pólo de Cultura da ACCIE:
Pierogi
salgado
Porchetta romana
Pierogi
doce
Arroz branco
Pierogi
de
batata
Arroz à grega
Costelinha
suína
Batata ao forno
Salada
polonesa
Salada / pão
Ingressos:
ACCIE – 3522-1907 e com os Grupos Étnicos
Valor
do ingresso: R$30,00
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